segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Namoro e a Eucaristia

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“O namoro é o tempo de conhecer o outro, escolher o parceiro com quem a vida será vivida até a morte, e é o tempo de crescimento a dois... O namoro é acima e tudo o encontro de duas pessoas, capazes de pensar, refletir, cantar, sonhar, sorrir e chorar” [1].
Quando vamos namorar é natural que escolhamos uma pessoa que vá mais ou menos de acordo com os mesmos interesses nossos, com as mesmas características e com as características na qual estamos procurando. Para isso é importante que procuremos a pessoa certa no lugar certo.
Hoje, porém, com o advento da modernidade e da liberdade, nós, jovens temos a tendência de amadurecer mais cedo e por isso começar a namorar mais cedo. Isso pode ser bom, mas pode ser ruim também, uma vez que podemos correr o risco de perder nossa infância e adolescência por estarmos “presos” a um relacionamento. Devemos lembrar que um namoro é uma coisa maravilhosa (se feito da forma correta), mas traz consigo responsabilidades também.
Hoje em dia é muito comum ouvirmos de nossos pais e avós que as coisas estão diferentes. Estão mais “modernas”.
“No meu tempo não namorava na sua idade”. “Na minha época não existia isso de ficar”. “Quando eu namorava com a sua mãe, tínhamos de namorar na sala e olhe lá”.
De fato é bom que as coisas evoluam. Mas por outro lado isso traz alguns problemas. “Hoje a liberdade é enorme quando se fala desse assunto, o que, aliás, torna-se ocasião para muitos desvirtuamentos em termos de namoro. Coisa que para a geração anterior era impensável, hoje se tornou comum aos jovens; por exemplo, viajar juntos sem os pais, dormirem na mesma casa, etc. Se por um lado esta liberação pode até facilitar a maturidade dos jovens namorados, não há como negar que é uma oportunidade imensa para que o relacionamento deles ultrapasse os limites de namorados e precipite a vida sexual”[2].
“Mas porque o namoro não é tempo de viver a vida sexual?” “Porque eu não posso transar com o meu namorado se eu o amo?” “Já namoramos há tanto tempo, não vejo problema em transar com minha namorada. É só com ela.”.
Primeiro é importante sabermos que a nossa Igreja Católica nos ensina que o sexo tem por finalidade exclusiva unitiva e procriativa.  “Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, está fundada sobre a conexão inseparável que Deus quis e que o homem não pode alterar por sua iniciativa, entre os dois significados do ato conjugal: o significado unitivo e o significado procriador.”[3]
Em um namoro podemos até ter a finalidade unitiva, porém perdemos o sentido principal, que é a procriação. “O ato sexual é o ato ‘fundante’ da geração do filho, porque é por ela que a doação amorosa do casal acontece”.[4]
Existem várias formas de se expressar o amor. Pode ser através de carinho, abraço, beijo; o sexo é a mais forte e importante delas, pois doamos o que temos mais de sagrado: o nosso corpo. Ora, como você pode se doar fisicamente a uma pessoa que você não tem um compromisso de vida (matrimônio)? Sim, você pode até amar seu namorado, mas o que te garante que ele vai ser o único na sua vida? Namoros vêm e vão. Começam e acabam. Não existe um compromisso formal (civil) e espiritual (matrimônio).
Lembre-se, se o seu namorado te ama ele vai te esperar. Não tenha medo de perder um namorado por não ele não querer ser casto com você. Deus colocará outro que te mereça em sua vida.
Além disso, o sexo antes do casamento é um pecado e fere o sexto mandamento. “Não pecar contra a castidade”.
Sendo um pecado mortal, nos impede de estar em comunhão com Deus e por isso não podemos comungar.  “É preciso admitir que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente nos torna incapazes da vida eterna”[5].  “O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação”[6].
Aquele que comunga estando em estado de pecado está comungando da sua própria condenação!
Portanto, irmãos, alegremo-nos em saber que o Cristo nos garante o direito de nos arrependermos de nossos pecados e começarmos uma vida nova. Pra isso basta que procuremos a confissão.
Se você vive essa condição de sexo antes do casamento, procure regularizá-la e não comungue fisicamente, mas jamais deixe de comungar espiritualmente. Procure seu parceiro(a) para conversar e explique o seu desejo de mudança e que quer estar de acordo com a Igreja. Certamente será difícil, mas para isso contamos com a ajuda de nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa mãezinha Maria Santíssima, que foi e sempre será virgem imaculada.
Lembre-se: Não fomos feitos para as migalhas, mas sim para o banquete !

Que Maria interceda por nós!
Fiquem com Deus!


BÔNUS: http://frontcatolico.blogspot.com.br/2014/07/10-conselhos-para-um-namoro-santo-e-nao.html


[1] Namoro. Prof. Felipe Aquino. Ed Cléofas. 42ª ed. Pag 78.
[2] Namoro. Prof. Felipe Aquino. Ed Cléofas. 42ª ed. Pag 77.
[3] Encíclica Apostólica Humana Vitae. Paulo VI.
[4] Namoro. Prof. Felipe Aquino. Ed Cléofas. 42ª ed. Pag 106.
[5] Catecismo da Igreja Católica §1472
[6] Catecismo da Igreja Católica §1856


Um comentário:

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